sábado, 24 de setembro de 2016

O Sonho de Voar (Aerostato)


A ambição da conquista dos ares é muito antiga e dominou o espírito dos homens desde as épocas mitológicas de Ícaro e de outras personalidades lendárias.
                       


Foi, contudo, por volta do ano 1250, que se deu o 1º passo na escalada da aviação, quando o frade inglês Roger Bacon sugeriu o Ortóptero, uma máquina voadora que bate as asas como um pássaro. Mais tarde, em 1490, Leonardo da Vinci, que estudara o vôo dos pássaros, projetou algumas máquinas voadoras, também do tipo do ortóptero; descreveu o princípio do pára-quedas e também idealizou o helicóptero.





O sonho de voar tornou-se mais real 2 séculos após, quando no ano de 1709, um padre brasileiro, Bartolomeu Lourenço de Gusmão, inventou o aeróstato fazendo experiências com miniaturas de balões perante a corte portuguesa, em Lisboa.


O passo decisivo que tornou prática a invenção do balão foi dado pelos irmãos Montgolfier no final do século XVIII. Aproveitando-se do princípio usado por Bartolomeu de Gusmão, eles fizeram subir um balão de 32m de diâmetro, a uma altura de 300 m, em 1783.
Junto com a invenção do balão surgiu o problema de sua dirigibilidade. Novamente a genialidade brasileira entrou no cenário mundial quando, em 1840, Augusto Severo construiu e voou um balão semi-rígido dirigível, obtendo a patente do sistema de dirigíveis.Resultado de imagem para semi-dirigivel augusto severo
A dirigibilidade dos balões, no entanto, só foi completamente atingida pelo balão n.º 6 de outro ilustre brasileiro, Alberto Santos Dumont, em 1901.Resultado de imagem para Balão n 6 santos dumont


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