A ambição da conquista dos ares é muito antiga e
dominou o espírito dos homens desde as épocas mitológicas de Ícaro e de outras
personalidades lendárias.
Foi, contudo, por volta do ano 1250, que se
deu o 1º passo na escalada da aviação, quando o frade inglês Roger Bacon
sugeriu o Ortóptero, uma máquina voadora que bate as asas como um pássaro. Mais
tarde, em 1490, Leonardo da Vinci, que estudara o vôo dos pássaros, projetou
algumas máquinas voadoras, também do tipo do ortóptero; descreveu o princípio
do pára-quedas e também idealizou o helicóptero.
O sonho de voar tornou-se mais real 2 séculos após, quando no ano de 1709, um padre brasileiro, Bartolomeu Lourenço de Gusmão, inventou o aeróstato fazendo experiências com miniaturas de balões perante a corte portuguesa, em Lisboa.
O passo decisivo que
tornou prática a invenção do balão foi dado pelos irmãos Montgolfier no final
do século XVIII. Aproveitando-se do princípio usado por Bartolomeu de Gusmão,
eles fizeram subir um balão de 32m de diâmetro, a uma altura de 300 m, em 1783.
Junto
com a invenção do balão surgiu o problema de sua dirigibilidade. Novamente a
genialidade brasileira entrou no cenário mundial quando, em 1840, Augusto
Severo construiu e voou um balão semi-rígido dirigível, obtendo a patente do
sistema de dirigíveis.A dirigibilidade dos balões, no entanto, só foi completamente atingida pelo balão n.º 6 de outro ilustre brasileiro, Alberto Santos Dumont, em 1901.
Nenhum comentário:
Postar um comentário